sábado, 29 de janeiro de 2011

Um passado proibido marca presença

Andando no transporte coletivo da cidade, em meio ao caótico trânsito, olho para o lado, e vejo outro veículo de passageiros. Não consegui ver o destino, mas era intermunicipal e ia pra longe de onde estavamos. De repente em uma das janelas vejo ela, aquela minha proibida paixão do passado. Consegui descobrir rapidamente que ela está sozinha, sem ninguém. Não deu nem tempo de pegar um telefone por meio de sinais. Meu coletivo dobrou a esquina e a perdi de vista. Sensação estranha, mas que me despertou curiosidade. Gostaria de reencontrá-la, dizer que tudo o que vivemos no passado ainda está presente, até de forma inusitada, numa outra mulher que me desperta os mesmos desejos ardente.
Mas não tem como contactá-la. Fico no presente desejando minha nova paixão proibida. Quero me embriagar com a nova paixão. Apesar de tanta semelhança com o passado, é nova. Desejo, mesmo sabendo que é Simplesmente Proibido.

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